domingo, 25 de março de 2012

Escrever é fácil

          “De todas as artes, a de escrever é a mais fácil, indolor e alegre forma de passar o tempo. Por exemplo, neste momento estou sentado no meu roseiral digitando no meu novo computador. Cada rosa representa uma história e graças a isso nunca me falta o que escrever. Eu simplesmente olho profundamente para dentro do coração da rosa, leio a sua história e a digito, coisa que gosto de fazer de qualquer modo. Eu poderia estar digitando “kijfiu joewmy jiw” que me daria o mesmo prazer de palavras que fazem algum sentido. Eu simplesmente adoro o movimento dos meus dedos batendo nas teclas. Às vezes, é verdade, a agonia visita a mente do escritor. Quando isso acontece, eu paro de escrever e relaxo tomando um café no meu restaurante favorito, sabendo de antemão que as palavras podem ser mudadas, repensadas, retocadas e, finalmente, negadas, é claro. Os pintores não podem se dar a esse luxo. Se forem à lanchonete, suas tintas podem secar e se transformar em uma massa dura.”
          Faço minhas as palavras acima, exceto a palavra “café”, que eu trocaria por lasanha. O parágrafo acima eu retirei de um livro, escrito por Steve Martin (esse mesmo, o ator). Desde pequeno sempre li bastante, e minha mãe sempre contava histórias para mim. Bastava escolher um livro na biblioteca do colégio, chegar em casa e adormecer com a voz dela lendo as páginas. Isso me despertou a vontade de inventar as minhas próprias histórias. Li uma vez em um blog a seguinte frase: “para escrever bem, é preciso ter a coragem de escrever mal”. Isso me deixou muito feliz.
          E como dizem, todo bom escritor foi antes um bom leitor. Mesmos os autores mais consagrados se baseiam em outras obras para escrever. Com o tempo, é claro, eles ganham experiência, e vão tornando seus livros cada vez mais originais, criando seus estilos próprios.
          Imagine a complexidade de uma simples leitura, como esse texto, por exemplo. Você não precisa ler todas as letras de cada palavra, apenas lê a primeira e a última, as outras podem até estar embaralhadas. O nosso cérebro reconhece automaticamente a palavra, simplesmente porque ele já viu ela em outro lugar. Não é preciso, também, ler palavra por palavra, até porque assim nossa leitura ficaria muito pausada. É só você passar os olhos por essa linha, onde diz: “pausada. É só você passar os olhos por essa linha, onde diz”, que nosso cérebro faz todo o processo da leitura-entendimento. As preposições e artigos, que costumam ser as menores palavras, mal são enxergadas, mas como já conhecemos o formatos das letras, e os possíveis locais delas em uma frase, entendemos completamente a mensagem.
          Todavia, nem todos conseguem essa façanha. É preciso treino, muito treino para isso. Está aí a grande importância da leitura: estimular o funcionamento do cérebro. Ora, temos uma “máquina” de grande potencial dentro (literalmente) de nossas cabeças, e seu único combustível é o estímulo.
          Comecei escrevendo sobre livros. Talvez daqui a alguns anos você possa estar passando em frente a uma livraria e, quem sabe, descobre um livro com o título: Forças Unidas do Fundo da Aula.
Vanderlei Amaral

quinta-feira, 15 de março de 2012

2° Desafio de Robôs Movidos a Energia Solar

          A prefeitura lança em abril o 2º Desafio de Energia Solar Fotovoltaica – Robô de Sucata Eletrônica entre estudantes dos níveis médio, fundamental e técnico da Capital. A ideia é promover a construção e mobilidade de um Robô Experimental, com design moderno, criativo e sustentável movido à energia solar e confeccionado com peças de sucata eletrônica.

          Estão abertas as inscrições das escolas para participar do concurso. Depois do grande sucesso da primeira edição, o evento agora será promovido pelo Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), e acontecerá no dia 1º de abril, das 9h às 14h, no Parque Farroupilha (Redenção), ao Lado do Monumento ao Expedicionário.

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Inovação - O grande desafio é estimular os acadêmicos a desenvolverem projetos científicos e inovadores de geração de energia elétrica a partir de uma placa de energia solar fotovoltaica. Os projetos serão avaliados em duas categorias (uma tarefa com pontuação e uma apresentação livre) por uma comissão multidisciplinar composta por professores técnicos e também doutorandos em engenharia e física.

          As ferramentas de sucata tecnológica para a montagem desse protótipo de robô serão compostas por peças de informática e periféricos descartados, na empresa de reciclagem Trade Recycle. A PUCRS fornecerá as placas de energia solar, que estarão disponíveis nas pistas de competição produzidas de chapa galvanizada, para garantir a realização do concurso e a mobilidade dos robôs.

          A finalidade é garantir a sustentabilidade ambiental, promovendo, assim, a reciclagem e o reuso dos componentes. Os alunos e os componentes da comissão julgadora receberão ao final da prova um troféu e o certificado de participação.

          Mais informações do Regulamento do Concurso com Paulo Eberhardt no Inovapoa pelos telefones (51) 3289-7312 e 3289-7313.

Fonte: http://www.inovapoa.com/default.php?p_noticia=150006&2O+DESAFIO+DE+ENERGIA+SOLAR+COM+ROBOS+RECEBE+INSCRICOES

terça-feira, 13 de março de 2012

Braço robótico de plástico dispensa eletricidade e motores

Cientistas chineses construíram um braço robótico simples, mas extremamente forte, que não usa motores e nem qualquer controle eletrônico.

Como dispensa inteiramente as conexões físicas e elétricas, o braço robótico representa uma prova de conceito extremamente promissora para o desenvolvimento de manipuladores biocompatíveis ou para a coleta de amostras ambientais.

E não é tudo. Construído com um músculo artificial especial, o funcionamento do braço robótico é inteiramente controlado com luz visível.

Músculo artificial CLCP

O braço robótico é formado inteiramente por uma fita composta por duas camadas de plástico. O primeiro é o bem conhecido e inerte polieteno.

Mas o segredo está no segundo polímero, um tipo de músculo artificial chamado polímero de cristal líquido reticulado, ou CLCP (Cross-linked Liquid Crystalline Polymer).

Quando é iluminado com luz azul, o CLCP se contrai, forçando a camada de polieteno ao qual está grudado, o que faz com que toda a fita se dobre. Assim que a luz é desligada, o comportamento do músculo artificial é revertido e o braço volta à posição original.

A equipe do Dr. Yanlei Yu, da Universidade Fudan, uniu estruturas adequadamente dimensionadas para formar um ombro, um cotovelo e uma mão, formando um braço robótico totalmente funcional.

A operação do mecanismo pode ser totalmente controlável, bastando iluminar seletivamente as diversas porções feitas com fitas independentes de músculo artificial.

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Conversão de luz em movimento

Os pesquisadores relatam em seu artigo que seu microrrobô é capaz de levantar objetos pesando 10 vezes a massa combinada de todos os seus componentes.

A força por unidade de área que ele gera alcança 300 kPa - para comparação, os músculos do corpo humano produzem 320 kPa.

Os pesquisadores apontam que, ao converter a luz diretamente em movimento mecânico, seu microrrobô poderá ser usado em micromanufatura, manipulando pequenas peças em linhas de produção, simplificando-as e reduzindo o consumo de energia.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=braco-robotico-plastico&id=010180100816

segunda-feira, 5 de março de 2012

RETORNO

          O blog da FUFA irá voltar a ativa a partir de agora. Iremos postar artigos interessantes sobre diversos assuntos, como faculdade (alguns cursos), acontecimentos relacionados ao CMPA (este ano é comemorado seu centenário), clubes que participamos, radioamadorismo, enfim, qualquer novidade que acharmos interessante. Em breve a interface também será atualizada, e melhorada. O objetivo disso tudo é não parar com o funcionamento da página e sim usá-la para nos expressar.
          Talvez retomemos o sucesso (pequeno, mas que para nós era gratificante) de outrora, talvez não, mas creio que o nosso grupo ainda tem muito para produzir. Nossos sonhos eram grandes, com certeza. Já imaginamos projetos ousados que talvez venham a existir, e só há um jeito de descobrir.
          As cento e vinte palavras acima só serviram para a postagem não ficar vazia. O fato é que o blog vai voltar a funcionar. Ponto.


Vanderlei Amaral