segunda-feira, 30 de maio de 2011

ENCONTRO COM IMPORTANTES ATIVIDADES NO CLUBE (part. 2)

“MEUS APARELHOS PODEM ESTABELECER COMUNICAÇÃO COM QUAISQUER PONTOS DA TERRA, POR MAIS AFASTADOS QUE ESTEJAM UNS DOS OUTROS. ISTO PRESENTEMENTE, PORQUE, FUTURAMENTE, SERVIRÃO ATÉ MESMO PARA COMUNICAÇÕES INTERPLANETÁRIAS(LANDELL DE MOURA).”
          Após realizarmos as experiências no CMPA, fomos assistir à uma exposição no Museu Histórico do Rio Grande do sul, na sala Múltiplos Usos, sobre Landell de Moura: “DO CONFESSIONÁRIO AO WIRELESS”.
           A exposição foi realizada por alunos da primeira turma de Museologia da UFRGS. O nome do evento –DO CONFESSIONÁRIO AO WIRELESS- explica exatamente quem foi Landell. “Confessionário” lembra que ele foi um padre, e “wireless”, que ele descobriu a transmissão da voz humana sem fio. Fomos guiados pelos próprios alunos do Curso pela exposição. Pudemos ver uma cronologia sobre a vida do padre, fotos das igrejas em que trabalhou, replicas de alguns equipamentos, cópias de seus esquemas e patentes. Aliás, lá estavam suas patentes originais, feitas nos Estados Unidos: o Transmissor de Ondas(Wave Transmitter), Telefone Sem Fio(Wireless Telephone) e o Telégrafo Sem Fio(Wireless Telegraph). Também foi reservado uma espaço, na sala Múltiplos Usos, para dois banners do Clube de Radioamadores do CMPA, nossa licença de estação rádio e um rádio VHF.
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          Mais uma vez, pudemos aprender outro fato interessante. Em uma das imagens da cronologia, estava escrito que o inventor do telefone(com fio) foi Philip Reis. A guia perguntou se tínhamos alguma dúvida, então perguntei se quem tinha sido o inventor do telefone não era Graham Bell. Ela respondeu que havia feito várias pesquisas, e chegou em Philip Reis como o inventor. Porém, após a impressão do material, o Sr. Daltro D’Arisbo(www.museudoradio.com) deu a informação que nenhum dos dois foi o verdadeiro inventor do telefone. O verdadeiro, teria sido o italiano Antonio Meucci. Graham Bell teria apenas comprado a patente de Meucci. Na realidade, eu não sei qual das três versões é a verídica. Na História, já tivemos muitas provas de nem tudo que aprendemos realmente é verdade.
          Os estudantes de Museologia, realizadores da exposição, ficaram muito contentes com a nossa visita. Por fim, tiramos algumas fotos com toda(quase) a equipe que trabalhou no exposição.
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Vanderlei Amaral
         

ENCONTRO COM IMPORTANTES ATIVIDADES NO CLUBE (part. 1)

“TODO MOVIMENTO VIBRATÓRIO QUE ATÉ HOJE, COMO NO FUTURO, PODE SER TRANSMITIDO ATRAVÉS DE UM CONDUTOR, PODERÁ SER TRANMITIDO ATRAVÉS DE UM FEIXE LUMINOSO; E, POR ESSE MESMO FATO, PODERÁ SER TRANSMITIDO SEM O COCURSO DESSE AGENTE(LANDELL DE MOURA).”

          Não é a primeira vez que fazemos a modulação do raio laser, porém nunca antes havíamos feito essa experiência com um laser de luz monocromática verde. Com uma potência de saída máxima  de 300mW, o laser verde é muito mais eficiente que o laser vermelho (os comuns de lojas de comércio), com 1mW de saída máxima.

          Pela manhã, dois de nós continuamos a fazer o equipamento, que mais tarde seria usado para modular o raio laser. No laboratório de física, fizemos, sozinhos, tudo que faltava para ser feito, como cortar, descascar e soldar alguns fios. Já pela tarde, chegou mais um membro do clube e, com sua ajuda, finalmente terminamos o pequeno sistema elétrico. Chegou a hora de testar o equipamento. Conectamos uma das pontas do fio na entrada do microfone do computador, e a outra, que tinha o fototransistor, nós fixamos em um suporte de metal. A cerca de cinco metros de distância, colocamos o laser(de luz verde) apontado para o fototransistor. Isso fez com que as caixas de som do computador produzissem um som, mas como não havia uma variação na luz, o som não era contínuo. Por isso, a alimentação do laser estava sendo interferida pela saída do fone de ouvido de um pequeno rádio FM. Perfeito. Estávamos ouvindo a rádio Gaúcha sendo transmita pela luz(WIRELESS…). Notamos que para se ter uma melhor qualidade de som, o melhor é não apontar o laser exatamente para o fototransistor, e sim para um local muito próximo, já que ele é feito para captar infravermelho.  Estávamos, propositalmente, trabalhando com uma das descobertas do Pe. Landell de Moura: a transmissão da voz humana por ondas eletromagnéticas.

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          Cinco metros? Isso não era o suficiente para nós, afinal Landell fez sua primeira demonstração de transmissão de voz sem fio a uma distância de oito quilômetros, em São Paulo. Já com todos os integrantes presentes, nós pensamos em fazer a experiência a uma longa distância (para nós), já que havia um laser mais potente. Simplesmente, multiplicamos a distância por 10. Fixamos o laser a 50 metros do laboratório de Física. O trabalho para mirar a luz no fototransistor foi árduo, mas pudemos descobrir um fato curioso com isso. Usávamos uma folha branca para ajudar na mira, e percebemos que a luz do laser na folha tinha um diâmetro muito maior do que na sua saída. O diâmetro da luz na folha tinha cerca de cinco centímetros, isso a 50 metros, sendo que seu alcance é de seis quilômetros. Mas nós conseguimos, sim, ouvir a rádio no laboratório com o laser a 50m.

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          Acompanhe a segunda parte do encontro na próxima postagem.

Vanderlei Amaral