quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SUPERLIGA 2010-CAPÍTULO 3

SÍMBOLO FUFAa

Leia o primeiro capítulo aqui.
Leia o segundo capítulo aqui.


CAPÍTULO 3
OS JOGOS
          Já dizia a primeira lei de Murphy: “Se alguma coisa tem de dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível”. Essa lei se aplicou muito bem ao time da FUFA F.R.(Futebol e Regatas) na SUPERLIGA 2010. Nosso primeiro jogo estava marcado para o dia 01 de outubro de 2010 às 15h:00min e o segundo às 17h:12min do mesmo dia. O nosso melhor jogador (Ighor Lopes), que equivalia a pelo menos metade do time em termos de técnica, tinha um compromisso no horário dos jogos, mas disse que sairía mais cedo para chegar a tempo.
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          Infelizmente, o nosso jogo começou dez minutos antes do programado, nós tentamos reclamar quanto a isso, mas não havia jeito. Bem, entramos em campo sem a estrela, o referencial do time. Tivemos que fazer algumas mudanças de posições para substituir nosso notável atacante, por isso entramos meio perdidos no jogo. No começo começamos levando pressão mas nós tinhamos, modéstia parte, o melhor goleiro da Superliga(Samersla), e ele pegou todas as bolas que vinham em direção ao gol; ah, somente as bolas que passavam pela “massa”que tinhamos na zaga, o Pilla. Mas, como era de se esperar, o nosso ataque estava muito falho, até tivemos uma chance de gol no começo, um jogador sozinho furou a bola na hora de findar a jogada. Em dado momento sofremos a maior pressão do jogo, se destacando o nosso goleiro pegando várias “bombas” seguidas. Durante as defesas, todos que estavam em volta da quadra gritavam: “Samersla, Samersla, Samersla,…” ou “FUFA, FUFA, FUFA,…”. (…) Mas infelizmente o inevitável aconteceu. Após várias defesas brilhantes, várias mesmo, tomamos o gol. Onde estava o Ighor?! Todos os reservas tentavam ligar para ele, esperavam ansiosos sua chegada, mas ele não aparecia. Recomeçamos o jogo, os dois times estavam fechados, o deles não atacava porque estavam ganhando, e nós porque não tínhamos poder ofensivo. Em um contra-ataque, o camisa dez do nosso time(Silas), deu um chute, mas o goleiro defendeu a bola com as mãos fora da área. Falta. O próprio camisa dez cobrou. Uh, na barreira. Mas o juíz mandou repetir, pois o goleiro se mexeu. Novamente foi feita a cobrança,e…GOOOL! Nós entramos na Superliga para brincar, mas com o objetivo de fazer pelo menos um gol: conseguimos! Agora era só segurar o placar. Mas não adianta, já devia estar escrito mesmo. Nos ultimos segundos tomamos o segundo gol. Final de jogo: ALÉTICO PORTEÑO 2x1 FUFA F.R.. Quando estávamos saindo de campo adivinha quem estava chegando? Ele mesmo, o Ighor. Só podia ser brincadeira né?
          Para termos chance de classificação, o outro time da nossa chave pricisava ganhar do Atlético P. E foi o que aconteceu: HANDEBOL F.C. 3X1 ATLÉTICO PORTEÑO. Agora só precisávamos ganhar por dois gols de diferença do Hendebol. Sem o Ighor, impossível, com ele, poderíamos cogitar. Eu não disse que ele equivalia a pelo menos metade do time? Nos primeiros cinco minutos FUFA 1X0 HANDEBOL. Ninguém que estava vendo o jogo podia acreditar no que estava acontecendo, nós estávamos ganhando do melhor time da chave, que tinha a melhor jogadorA de futsal do CMPA. Minutos depois, FUFA 2X0!!! O placar que precisávamos estava acontecendo! Graças a quem? Ighor.
          Você conhece a 1° lei de Murphy? Vamos repetir: “Se alguma coisa tem de dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível”. (…) Não é que esse cara estava certo? Nós jogamos totalmente em função do Ighor: no primeiro jogo, sem ele, perdemos; no segundo, com ele disposto, dois gols de cara, com ele cansado… a virada. Realmente a lei deu errado da pior maneira, no pior momento e do modo que causasse maior dano. O Handebol fez três gols seguidos, começando pelo penalti, que o Samersla quase mandou a jogadora deles para a Lua. Final de jogo: HANDEBOL F.C. 3X2 FUFA F.R.. Como diz o coelhinho do Maxi Ovo: “Que decepção…”. Estávamos com o jogo na mão, mas entregamos a paçoca pro bandido. Mas a lei estava cumprida.
          Três semanas depois outros times de outras chaves estavam jogando. Eu estava lá olhando, e foi muito divertido ver a brincadeira de rivalidade entre o time do BASQUETE F.C. contra o ALPS(fotos abaixo), pois eram todos colegas. Mas não adiantou, a superioridade do ALPS superou qualquer superstição, até mesmo Mick Jagger.
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          Ficamos por aqui com essa primeira história da SUPERLIGA 2010. Obrigado. Em breve escreverei mais histórias da FUFA, aguardem.

Vanderlei Amaral