A História sempre foi baseada em registros, sejam eles livros, pergaminhos, documentos, depoimentos, escritos cuneiformes ou arte rupestre. A História pôde ser contada através de simples desenhos nas paredes ou até mesmo por símbolos cuneiformes, pois são uma forma de registrar algum fato que aconteceu. Na era da internet, não é de se esperar que esses atos continuem; mas eles continuam.
O ser humano, por natureza, gosta de ser valorizado, gosta de ser elogiado, e normalmente aquele que diz “não, é exagero seu” é porque quer ouvir o elogio novamente. O Colégio Militar de Porto Alegre é, por excelência, um histórico, renomado, e desejado estabelecimento de ensino. Pesquisas e resultados mostram que é um dos melhores colégios do Rio Grande do Sul, e do país. Os valores lá ensinados não são aprendidos em qualquer lugar. Não é à toa que já estudaram sete ex-presidentes da República em suas salas de aula.
O Casarão da Várzea prova sua competência pelo grande número de aprovações em vestibulares, concursos, e em competições esportivas Quem não teve a chance de desfrutar de tamanha oportunidade, a de estudar no CMPA, lamento, mas perdeu muito.
Depois de tantas delongas eu pergunto: quem não gostaria de ter seu nome gravado nas pedras do CMPA? Como eu disse antes, o ser humano gosta de ser reconhecido, e qual reconhecimento seria maior do que ter seu nome gravado nas paredes do quase centenário Casarão da Várzea? É tradição dos ex-alunos escrever seus nomes nas pedras do chão do Casarão, além de ter seus nomes nas placas de formatura. Podemos ver nomes gravados no chão do colégio tão antigos quanto nossos avós. Assim, no futuro talvez nós mesmos possamos ser reconhecidos por nossos nomes gravados nas paredes ou no chão do CMPA. Quem sabe um de nós não será presidente daqui a alguns anos, ou trabalhar para grandes empresas como a Google ou a Intel, ser um escritor ou quem sabe um grande poeta, afinal não seria a primeira vez que isso aconteceria, não é mesmo?
Obs. : algumas imagens retiradas do site do CMPA (http://www.cmpa.tche.br).
Vanderlei Amaral
Um comentário:
Engraçado que eu e o Vicente estamos na mesma posição, né? Por que será?
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